Continuando nosso post aconselho a leitura na ordem lendo o primeiro, pois esclarece alguns pontos deste discurso.
DEPOIS DA DECISÃO
Após decidir que vai realmente parar de fumar você deve mudar, não digo que tem que vender a casa e vir morar em Fortaleza, que é muito bonita diga-se de passagem...srsrs, mas mudar as suas atitudes e hábitos, não é uma coisa fácil de fazer pois implica geralmente em mudar anos de hábitos que sempre te levaram a praticar o tabagismo, mas é necessária a mudança, a primeira coisa que fiz foi procurar ajuda em minha crença...no espiritismo, aí você me diz:.”...hhhaa Gleison... peraí, vou ter que virar espírita pra parar de fumar agora...” e eu lhe digo...claro que não... você só deve encontrar algo em que se apoiar, pois temos que admitir que parar sem apoio, compreensão e ajuda é muito mais difícil então procure alguém ou algo em que se segurar nas horas que bate a vontade ou que venha algum efeito da abstinência, pois como disse anteriormente não existe milagre, existe vontade própria, digo isso porque depois de fumar durante mais de dez anos e viver soltando fumaça feito um dragão, ninguém que me conhecia achava que ia parar mesmo e isso te magoa, pois você espera sempre que as pessoas confiem em você, mas daí tudo bem o lance é encarar isso, caso ocorra como motivação, como vontade de mostrar que você tem força, mais força do que muitos imaginam, e isso realmente é legal, a pessoa que para de fumar é melhor conceituada, pois os outros começam a lhe encarar com mais respeito, veem em você alguém que superou algo difícil, que é capaz de melhorar e que tem personalidade forte, nem vou citar aqui as melhorias que são muitas e muitas e muitas na vida do ex-fumante, mesmo na relação com a esposa ou sua namorada ou seu círculo de amizades e seu trabalho, ou no lazer e mesmo os amigos que ainda fumam acham força em você e veem que é possível com pois tem seu exemplo pra demonstrar isso a eles.
O PRIMEIRO PASSO
Bom, já falei muito e não disse ainda sobre as atitudes que tomei, bom então vamos lá.
A primeira coisa que fiz como disse foi procurar ajuda e um texto que me ajudou muito li no site espirito.org.br, num texto publicado por Magaly Sonia Gonsales, e que faz referência que foi retirado de uma publicação da Revista Cristã de Espiritismo, e algumas atitudes que tomei veio de muitas leituras inclusive desse texto que repasso alguns trechos que foram importantes pra mim:
“RETOMANDO O CONTROLE
Portanto, a ofensiva não deve ser iniciada contra o objeto do vício, que é o fumo, mas no sentido de recuperar o comando mental perdido. Há que ser retomado novamente o psiquismo diretor dos fenômenos de relação entre a alma e o meio. É preciso que o homem se torne outra vez senhor absoluto dos seus atos, desprezando as sugestões tolas e perniciosas do vício que o domina. É certo que a libertação do vício de fumar seria muito mais difícil se, por afinidade de vícios ou devido a qualquer desregramento moral, a criatura já estiver sendo cercada por entidades de astral inferior, atraída para junto de si. Neste caso, a libertação não só requer o domínio da própria vontade, como ainda a adoção de um modo de vida que provoque o desligamento de outra vontade viciosa e livre, do além-túmulo.”
“...Assim, para "largar o cigarro" é preciso readquirir o poder da vontade de que se acha escravizado a ele. É na mente do homem que, antes de tudo, deve ser empreendida uma campanha sadia contra o vício. Através de reflexões inteligentes, deve ele se convencer da tolice de se submeter a prejuízos físicos, psíquicos e econômicos, causados pelo cigarro...”
“...POR QUE FUMAR?
O tabaco era usado na prática de feitiçarias, nas quais os indígenas acreditavam que a fumaça afastava os "maus espíritos". Como defumador, os pajés jogavam folhas secas de tabaco no braseiro, ao mesmo tempo que invocavam os deuses. Os nativos, com o tempo, passaram a fazer um rolo de folhas secas de tabaco fumegantes, aspirando e tragando a fumaça demonstrando visível sensação de prazer.
Hoje o fumo é consumido em larga escala, graças à herança daqueles costumes nativos, porém sob a égide de mentiras comerciais douradas, condutoras à exacerbação do consumo...”
“COMO O ESPIRITISMO VÊ O TABAGISMO
Como uma infeliz criação humana, dentre tantas... Por ser gerador de doenças e dependência (viciação), promove graves distorções no corpo e no caráter, refletindo-se em danos impressos no perispírito. E isso representará sofrimento em vidas futuras, se não já a partir desta. O fumante, após desencarnar, certamente irá ressentir-se da falta do fumo. Buscará desesperadamente satisfazer o vício, só o conseguindo, tal como no processo de vampirismo, ou seja, como o homem nunca está só, física ou espiritualmente; fixado no vício, terá permanentemente companhia de encarnados e desencarnados sintonizados com ele. Por outro lado, o Espiritismo oferece inestimável apoio ao viciado que queira libertar-se, através da "Evagelho-terapia", o tratamento pelo Evangelho, a cura do espírito.
Sim, cuidando do corpo, cuida-se de uma fração episódica da existência do indivíduo, porém, cuidando-se do espírito, cuida-se da erradicação do mal, construindo-se uma obra para a eternidade!
Cada tendência negativa superada - entre as quais o alcoolismo - representará mais um degrau alcançado na escada do progresso espiritual.
Nesse particular, o espiritismo representa poderoso estímulo à cura, pela reforma íntima do indivíduo, pois o levará à reflexão e ao conhecimento das conseqüências infelizes do tabagismo e alcoolismo em futuras reencarnações. A ótica reencarnacionista, calcada na lógica, no bom senso e principalmente na Justiça Divina, levará o homem a não assumir dívidas hoje para resgate nas próximas vidas e nem a jogar espinhos na frente do seu caminho...”
Bom, depois de ler esse texto fiquei mais confiante que poderia largar, pois nele vi o quanto estava sendo conivente com princípios que eu não queria ter e tomei a segunda atitude:
Parei de uma só vez, jogue fora uma carteira de cigarros lacrada, pois sempre tinha uma de reserva, e resolvi tentar não fumar por um dia todo, 24 horas iniciais era meu objetivo e alcancei...no segundo dia tomei café da manhã...e depois do café todo fumante sabe, o cigarrinho é sagrado, então me deparei com a primeira crise de abstinência que achei até que seria mais difícil superar...e foi...realmente foi, mas lembra que eu lhes falei da mudança???, pois é, esse é a hora primeira de começar a mudar, eu desenvolvi pela própria necessidade a capacidade de “mudar o foco”, é isso mesmo, mudar o foco do meu pensamento que boa parte do dia era voltado ao consumo do cigarro, e fiz isso inúmeras vezes durante os primeiros dias, me revestia de mudança...de novos pensamentos, fazia sempre assim: Quando a vontade vinha, eu mudava o que estava fazendo, pois geralmente era algo que eu fazia e sempre fumava nessa hora, tomava um bom copo de água e imaginava que aquilo era que fazia bem ao meu corpo, pedia forças e Deus e ia fazer algo diferente, ou simplesmente pensava em outras coisas boas, que me davam prazer também, e não tiravam a saúde de mim, tentava ficar com outras pessoas, conversar com alguém, de qualquer bom assunto, essas eram algumas coisas práticas que eu fazia.
Mas que nem sempre tiravam a minha vontade, então resolvi botar no papel tudo que me fazia bem, todos os pensamentos e atitudes corretas que eu deveria ter , mas é botar no papel mesmo, anotar, fazer uma lista de tudo que lhe faz bem e realmente alguns raciocínios ajudam muito, como por exemplo:
“ Eu não nasci fumando, eu não sou assim, esse vício adquiri depois de muito tempo, então eu posso parar e principalmente posso suportar não fumar.”
“Eu sou o senhor de minha vontade, Deus me deu capacidades para conquistar coisas imensas nesse planeta e fora dele, e eu com certeza posso suportar a vontade e vencer esse pequeno objeto”
“Tenho que ver o exemplo de pessoas que não fumam, ou nunca fumaram, elas são mais saudáveis e mais cheirosas, o cigarro me deixa com um fedor característico e horrível dos que fumam”
“Vou ser mais aceito, mais admirado e mais produtivo, e servir de exemplo”
“Vou mostrar as pessoas que dizem que não consigo para de fumar que elas estão erradas que eu sou forte e dono de minha própria vontade e posso fazer o que quiser de minha vida.”
Dentre vários pensamentos positivos esses e muitos outros me ajudaram a esquecer o cigarro, mas a batalha estava só começando, eu tinha muitos outros desafios, que narro pra vocês na terceira e últimas parte deste relato.
DEPOIS DA DECISÃO
Após decidir que vai realmente parar de fumar você deve mudar, não digo que tem que vender a casa e vir morar em Fortaleza, que é muito bonita diga-se de passagem...srsrs, mas mudar as suas atitudes e hábitos, não é uma coisa fácil de fazer pois implica geralmente em mudar anos de hábitos que sempre te levaram a praticar o tabagismo, mas é necessária a mudança, a primeira coisa que fiz foi procurar ajuda em minha crença...no espiritismo, aí você me diz:.”...hhhaa Gleison... peraí, vou ter que virar espírita pra parar de fumar agora...” e eu lhe digo...claro que não... você só deve encontrar algo em que se apoiar, pois temos que admitir que parar sem apoio, compreensão e ajuda é muito mais difícil então procure alguém ou algo em que se segurar nas horas que bate a vontade ou que venha algum efeito da abstinência, pois como disse anteriormente não existe milagre, existe vontade própria, digo isso porque depois de fumar durante mais de dez anos e viver soltando fumaça feito um dragão, ninguém que me conhecia achava que ia parar mesmo e isso te magoa, pois você espera sempre que as pessoas confiem em você, mas daí tudo bem o lance é encarar isso, caso ocorra como motivação, como vontade de mostrar que você tem força, mais força do que muitos imaginam, e isso realmente é legal, a pessoa que para de fumar é melhor conceituada, pois os outros começam a lhe encarar com mais respeito, veem em você alguém que superou algo difícil, que é capaz de melhorar e que tem personalidade forte, nem vou citar aqui as melhorias que são muitas e muitas e muitas na vida do ex-fumante, mesmo na relação com a esposa ou sua namorada ou seu círculo de amizades e seu trabalho, ou no lazer e mesmo os amigos que ainda fumam acham força em você e veem que é possível com pois tem seu exemplo pra demonstrar isso a eles.
O PRIMEIRO PASSO
Bom, já falei muito e não disse ainda sobre as atitudes que tomei, bom então vamos lá.
A primeira coisa que fiz como disse foi procurar ajuda e um texto que me ajudou muito li no site espirito.org.br, num texto publicado por Magaly Sonia Gonsales, e que faz referência que foi retirado de uma publicação da Revista Cristã de Espiritismo, e algumas atitudes que tomei veio de muitas leituras inclusive desse texto que repasso alguns trechos que foram importantes pra mim:
“RETOMANDO O CONTROLE
Portanto, a ofensiva não deve ser iniciada contra o objeto do vício, que é o fumo, mas no sentido de recuperar o comando mental perdido. Há que ser retomado novamente o psiquismo diretor dos fenômenos de relação entre a alma e o meio. É preciso que o homem se torne outra vez senhor absoluto dos seus atos, desprezando as sugestões tolas e perniciosas do vício que o domina. É certo que a libertação do vício de fumar seria muito mais difícil se, por afinidade de vícios ou devido a qualquer desregramento moral, a criatura já estiver sendo cercada por entidades de astral inferior, atraída para junto de si. Neste caso, a libertação não só requer o domínio da própria vontade, como ainda a adoção de um modo de vida que provoque o desligamento de outra vontade viciosa e livre, do além-túmulo.”
“...Assim, para "largar o cigarro" é preciso readquirir o poder da vontade de que se acha escravizado a ele. É na mente do homem que, antes de tudo, deve ser empreendida uma campanha sadia contra o vício. Através de reflexões inteligentes, deve ele se convencer da tolice de se submeter a prejuízos físicos, psíquicos e econômicos, causados pelo cigarro...”
“...POR QUE FUMAR?
O tabaco era usado na prática de feitiçarias, nas quais os indígenas acreditavam que a fumaça afastava os "maus espíritos". Como defumador, os pajés jogavam folhas secas de tabaco no braseiro, ao mesmo tempo que invocavam os deuses. Os nativos, com o tempo, passaram a fazer um rolo de folhas secas de tabaco fumegantes, aspirando e tragando a fumaça demonstrando visível sensação de prazer.
Hoje o fumo é consumido em larga escala, graças à herança daqueles costumes nativos, porém sob a égide de mentiras comerciais douradas, condutoras à exacerbação do consumo...”
“COMO O ESPIRITISMO VÊ O TABAGISMO
Como uma infeliz criação humana, dentre tantas... Por ser gerador de doenças e dependência (viciação), promove graves distorções no corpo e no caráter, refletindo-se em danos impressos no perispírito. E isso representará sofrimento em vidas futuras, se não já a partir desta. O fumante, após desencarnar, certamente irá ressentir-se da falta do fumo. Buscará desesperadamente satisfazer o vício, só o conseguindo, tal como no processo de vampirismo, ou seja, como o homem nunca está só, física ou espiritualmente; fixado no vício, terá permanentemente companhia de encarnados e desencarnados sintonizados com ele. Por outro lado, o Espiritismo oferece inestimável apoio ao viciado que queira libertar-se, através da "Evagelho-terapia", o tratamento pelo Evangelho, a cura do espírito.
Sim, cuidando do corpo, cuida-se de uma fração episódica da existência do indivíduo, porém, cuidando-se do espírito, cuida-se da erradicação do mal, construindo-se uma obra para a eternidade!
Cada tendência negativa superada - entre as quais o alcoolismo - representará mais um degrau alcançado na escada do progresso espiritual.
Nesse particular, o espiritismo representa poderoso estímulo à cura, pela reforma íntima do indivíduo, pois o levará à reflexão e ao conhecimento das conseqüências infelizes do tabagismo e alcoolismo em futuras reencarnações. A ótica reencarnacionista, calcada na lógica, no bom senso e principalmente na Justiça Divina, levará o homem a não assumir dívidas hoje para resgate nas próximas vidas e nem a jogar espinhos na frente do seu caminho...”
Bom, depois de ler esse texto fiquei mais confiante que poderia largar, pois nele vi o quanto estava sendo conivente com princípios que eu não queria ter e tomei a segunda atitude:
Parei de uma só vez, jogue fora uma carteira de cigarros lacrada, pois sempre tinha uma de reserva, e resolvi tentar não fumar por um dia todo, 24 horas iniciais era meu objetivo e alcancei...no segundo dia tomei café da manhã...e depois do café todo fumante sabe, o cigarrinho é sagrado, então me deparei com a primeira crise de abstinência que achei até que seria mais difícil superar...e foi...realmente foi, mas lembra que eu lhes falei da mudança???, pois é, esse é a hora primeira de começar a mudar, eu desenvolvi pela própria necessidade a capacidade de “mudar o foco”, é isso mesmo, mudar o foco do meu pensamento que boa parte do dia era voltado ao consumo do cigarro, e fiz isso inúmeras vezes durante os primeiros dias, me revestia de mudança...de novos pensamentos, fazia sempre assim: Quando a vontade vinha, eu mudava o que estava fazendo, pois geralmente era algo que eu fazia e sempre fumava nessa hora, tomava um bom copo de água e imaginava que aquilo era que fazia bem ao meu corpo, pedia forças e Deus e ia fazer algo diferente, ou simplesmente pensava em outras coisas boas, que me davam prazer também, e não tiravam a saúde de mim, tentava ficar com outras pessoas, conversar com alguém, de qualquer bom assunto, essas eram algumas coisas práticas que eu fazia.
Mas que nem sempre tiravam a minha vontade, então resolvi botar no papel tudo que me fazia bem, todos os pensamentos e atitudes corretas que eu deveria ter , mas é botar no papel mesmo, anotar, fazer uma lista de tudo que lhe faz bem e realmente alguns raciocínios ajudam muito, como por exemplo:
“ Eu não nasci fumando, eu não sou assim, esse vício adquiri depois de muito tempo, então eu posso parar e principalmente posso suportar não fumar.”
“Eu sou o senhor de minha vontade, Deus me deu capacidades para conquistar coisas imensas nesse planeta e fora dele, e eu com certeza posso suportar a vontade e vencer esse pequeno objeto”
“Tenho que ver o exemplo de pessoas que não fumam, ou nunca fumaram, elas são mais saudáveis e mais cheirosas, o cigarro me deixa com um fedor característico e horrível dos que fumam”
“Vou ser mais aceito, mais admirado e mais produtivo, e servir de exemplo”
“Vou mostrar as pessoas que dizem que não consigo para de fumar que elas estão erradas que eu sou forte e dono de minha própria vontade e posso fazer o que quiser de minha vida.”
Dentre vários pensamentos positivos esses e muitos outros me ajudaram a esquecer o cigarro, mas a batalha estava só começando, eu tinha muitos outros desafios, que narro pra vocês na terceira e últimas parte deste relato.
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